Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.fuv.edu.br:8080/jspui/handle/prefix/67
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Oliveira, David Mesquiati de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5577933648133224pt_BR
dc.contributor.referee1Ulrich, Claudete Beise-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9944681145159594pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Francisco de Assis Souza dos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1240820674289937pt_BR
dc.contributor.referee3Santos, David Mesquiati de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5577933648133224pt_BR
dc.creatorALMEIDA, NEUZA MARIA DE-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4298985854248239pt_BR
dc.date.accessioned2018-08-21T20:04:34Z-
dc.date.available2015-08-24-
dc.date.available2018-08-21T20:04:34Z-
dc.date.issued2015-08-24-
dc.identifier.citationALEXANDRIA, Clemente de. El Pedagogo, Trad. Joan Sariol Diaz, Madrid: Editorial Gredos,1998. ALVES, R. O que é religião. 8 ed. São Paulo: Loyola, 2007. ANJOS, Márcio Fabri; SIQUEIRA, José Educardo (Org.). Bioética no Brasil. Aparecida, SP: Ideias&Letras; São Paulo: Sociedade Brasileira de Bioética, 2007 ARISTÓTELES. A política, Trad. Roberto Leal Ferreira. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BARCHIFONTAINE. Christian de Paul. Bioética no início a vida. Pistis Prax., Teol. Pastor, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 41-55, 2010. COLLINS, Francis S. A linguagem de Deus. Trad. Giorgio Capelli. São Paulo: Gente. 2007. BLAINEY, G. Uma breve história do cristianismo. Trad. Neuza Capelo. São Paulo: Fundamento, 2001. BOFF, L. Tempo de transcendência. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. BORRÉ, Melchisedec. A Igreja Universal do Reino de Deus, seu discurso religioso e seus projetos sociais: um estudo de avaliação à luz do conceito de diaconia. 2014. Dissertação (Mestrado em Teologia) Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, RS. BRASIL. Decreto-Lei Nº 3.689/41. Código de Processo Penal. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm>. Acesso em 10 mai. 2015. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. CAMPELO, L. Saúde Sexual e Reprodutiva: abortamento como problema de saúde pública. Resumo da conferência de Dr. Jefferson Drezett; apresentada no Painel de Descriminalização do Aborto realizado em Brasília e promovido pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres em 07/06/05. Disponível em http://www.aads.org.br/revista/julho05.html#quatro. Acesso em 13 abr. 2015. CAUTHEN, Kenneth. A legitimidade e os limites da liberdade de escolha. PROENÇA, Eduardo (Org.). Aborto: perspectivas cristãs. São Paulo: Fonte Editorial, 2010, p. 97-108. CHIAVACCI, Erico. Breves lições de Bioética. São Paulo: Paulinas, 2004. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO PAULO. Violência sexual e aspectos éticos da assistência. Cadernos de ética em ginecologia e obstetrícia. 2 ed. São Paulo: CREMESP, 2002. COSTA, Laís de Oliveira. JARDIM, Dulcilene Pereira. Percepção do enfermeiro no cuidado à adolescente no período do pós-aborto provocado. Revista de enfermagem UNISA, Santo Amaro, a.11, n.1. p.12-8, 2010. COSTA, S.; OSELKA, G.; GARRAFA, V. (Coords.) Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. DINIZ, Débora; COSTA, Sérgio. Bioética: ensaios. Brasília: Letras Livres, 2004. DINIZ, Débora. MEDEIROS, Marcelo. Aborto no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna. Ciência & Saúde Coletiva, ano 15, n.1, p. 959-966, 2010. DWORKIN, Ronald. Domínio da Vida: Aborto, eutanásia e liberdades individuais. Trad. CAMARGO, Jefferson Luiz. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Coleção Justiça e Direito). SILVA, Eliane Moura da: Religião, Diversidade e Valores Culturais: conceitos teóricos e a educação para a Cidadania. Revista de Estudos da Religião. São Paulo: PUC, n. 2, 2004. p. 7-14. FRAGOSO, H. Lições de Direito Penal. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. FRIGÉRIO, M.V.; SALZO, I.; PIMENTEL, S.; GOLLOP, T.R. Aspectos bioéticos e jurídicos do abortamento seletivo no Brasil. In: Aborto legal: Implicações éticas e religiosas. São Paulo, Católicas pelo Direito de Decidir, 2002. GARRAFA, V.; COSTA, S.I.F.C.; OSELKA, G. Bioética no século XXI. 2009. Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/viewFile/313/451. Acesso em 15 jun. 2015. GARRAFA, Volnei et al. Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal esquematizado – parte especial. São Paulo: Saraiva, 2011. HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2010. HORTA, José Silvério Baia. O Ensino Religioso na Itália fascista e no Brasil (1930-45). Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 17, p. 64-78, 1993. HURST, J. Uma história não contada: a história das ideias sobre o aborto na Igreja Católica. 4 ed. São Paulo: Católicas pelo Direito de Decidir, 2000, p. 9 (Coleção Cadernos 1). Disponível em <http://www.generonaamazonia.ufpa.br/edicoes/edicao-4/artigos/artigo-13-ana-patricia.pdf>. Acesso em mai. 2015. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010- Religião: Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em 15 abr. 2015. JACBSEN, Eneia. História do aborto. 2009. Disponível em http://www3.est.edu.br/nepp/revista/018/ano08n1_10.pdf. Acesso em 23 abr. 2015. KUHN, Adriana. Como uma colcha de retalhos: Observações sobre vida e pessoa na discussão sobre o aborto, a partir do Antigo Testamento. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, n. 57, 2007, p. 92-103. LAURENTI, Ruy. MELLO, Maria Helena Prado de. GOTLIEB Léa Davidson. Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, com ênfase na mortalidade materna: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. LECALDANO, Eugenio. Bioetica Le scelte morali. Roma-Bari: Laterza & Figli Spa, 2005. POTTER, Van Rensselaer. Bioethics: Bridge to the future. Englewood Cliffs: N. J. Prentice-Hall, 1971. p.33 LEITO, Israel, Questões de vida ou morte. Diálogo Universitário. Old Columbia Pike: Capua n. 2. v. 5. mar. 1993, p. 12- 17. LEONE, Salvino. PRIVITERA Salvatore. (Orgs.) Nuovo Dizionario di Bioetica. Roma: Cittá Nuova Editrice, 2004. LIBERAL, G. A religião como fonte de ética: revisitando alguns paradigmas. Programa de Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, 2002. LOLAS, Fernando. Bioética: El Diálogo moral em las ciencias de la vida, San Tiago Del Chile: Editora Universitaria, 1998. LUDWIG, Edelstein, The Hippocratic Oath: Text, Translation and Interpretation. Baltimore, Maryland: The Johns Hopkins Press, 1943. LUCHI, J. P. O Lugar das religiões numa sociedade pós-secular. Discussão da perspectiva de J. Habermas DA ROSA, W. P. e RIBEIRO, O. Religião e Sociedade (pós)secular. Santo André: Unida/Academia cristã, 2014, p. 89-109. MARCOS, Badeia. Ética e profissionais de saúde. São Paulo: Santos, 1999. MARTINS, Flademir Jerônimo Belinati. Dignidade da pessoa humana: princípio constitucional fundamental. Curitiba: Juruá, 2003. MATOS, Fernanda Patrícia Lopes. Aborto: liberdade de escolha ou crime? Barbacena, Minas Gerais. 2011. Disponível em <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-fe9ee4442ac41a0909a985d347a32b74.pdf>. Acesso em 15 mai. 2015. MENDONÇA, Adriana Rodrigues dos Anjos et al. SILVA, José Vitor da (Org.). Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Látria, 2009. MENEZES, Greice. AQUINO, Estela M. Pesquisa sobre o aborto no Brasil: avanços e desafios para o campo da saúde coletiva. Cad. Saúde Pública, v.25, n.2, p. 193- 204, 2009. METTE, Nobert. Pedagogia da religião. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. MORI, Maurizio. A moralidade do aborto: sacralidade da vida e novo papel da mulher. Brasília: Universidade de Brasília, 1997. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MOSER, Antônio; SOARES, André Márcio M. Bioética: do consenso ao bom senso. Petrópolis: Vozes, 2006. NAEGELE, Douglas. O aborto e o direito á vida. Disponível em Disponível em <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-fe9ee4442ac41a0909a985d347a32b74.pdf>. Acesso em mai. 2015. NEUENFELDT, Elaine Gleci. Errâncias e itinerários da sexualidade, dos direitos reprodutivos e do aborto – Abordagens bíblico-teológicas. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, n. 57, v. 2. Petrópolis: Vozes, 2007. p.59-68. NUMBERS, R. L. The creationists: from scientific creationism to intelligent design. Cambridge: Harvard University Press, 2006. OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma (Orgs.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri, SP: Manole, 2006. PATTIS, Eva. Aborto, perda e renovação: um paradoxo na procura da identidade feminina. São Paulo: Paulus, 2000. PAULO II, João. Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2000. PAPALEO, Celso Cezar. Aborto e contracepção: atualidade e complexidade da questão. São Paulo: Renovar, 2000. PINTO, Cristiane S.; RIBEIRO, Ana F. "Morte materna: dimensões de uma perda evitável". In: FAÚNDES, Anibal; CECATTI, José Guilherme (Orgs.). Morte materna: uma tragédia evitável. Campinas: Unicamp, 1991, p. 74-79. PLATÃO. A República. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2007. REICH, W. T. (Ed.). Encyclopedia of Bioethics. Macmillan, New York: Simon & Schuster, 1995. PRADO, Danda. O que é aborto. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. ROCHA, A.S; OLIVEIRA, D. M; MARLOW, S. L. (Orgs.). Espiritualidades contemporâneas. Vitória-ES: Unida, 2013 (Série Ciências das Religiões, v. 1). ROSA, W.P; RIBEIRO, O, L. (Orgs.). Religião e Socidade (pós) secular. Santo André, SP: Academia Cristã; Vitória: Unida, 2004. ROSSIE, C. Estimando as taxas de aborto induzido: uma revisão. Estudos em Planejamento Familiar. 2003. Disponível em: <htthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000500016>. Acesso em 10 mai. 2015. SANCHES, Mário Antônio. O aborto numa perspectiva pastoral. REB - Revista Eclesiástica Brasileira, Fasc. 285, Janeiro, 2012, p. 119-213. Disponível em: http://igrejasaojoseoperario.com.br/pdf/artigos/14.pdf. Acesso em 22 jun. 2015. SOUSA, Bertone de Oliveira, a teologia da prosperidade e a redefinição do protestantismo brasileiro: uma abordagem à luz da análise do discurso: Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH Maringá (PR). Anais. v. 4, n. 11, 2011. SOUTO, K. G., CIA, Michelle. . Prática do aborto na sociedade contemporânea: perspectivas jurídicas, morais, econômicas e religiosas. VII Jornada Jurídica - Direito Contemporâneo: Delineamentos e Perspectivas, 2011. Anais da VII Jornada Jurídica, 2011. SOUZA, Waldomiro José. O aborto no Brasil: um resgate das concepções morais católicas em contraposição aos grupos pró-aborto. ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DO GT HISTÓRIA AS RELIGIÕES E DAS RELIGIOSIDADES. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH Maringá (PR) v. 1, n. 3, 2009. SOUZA, Z.C.S.N. Trajetória de mulheres em situação de aborto provocado no discurso sobre clandestinidade. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 23, n. 6, 2010, p. 732-736. TOURAINE, A. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis; Vozes, 1999. VEIGA, Edilson. BRANDÃO, Raquel. Papa diz que Teoria da Evolução e Big Bang são corretos. O Estado De S. Paulo, São Paulo, 29 out. 2014, Metrópole, p. 23. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética: temas atuais e seus aspectos jurídicos. Brasília: Consulex, 2006. WACH, J. Sociologia da religião. São Paulo: Paulinas, 1990. XAVIER, Elton Dias. A Bioética e o conceito de pessoa: a re-significação jurídica do ser enquanto pessoa. Revista Bioética, v. 8, n. 2, p. 217-228, 2000pt_BR
dc.identifier.urihttp://bdtd.faculdadeunida.com.br:8080/jspui/handle/prefix/67-
dc.description.abstractThis study approaches about theme Religion and bioethics – divergences about voluntary abortion: a theoretical study. The Study investigates the differences between religion and Bioethics in the case of voluntary abortion. The theoretical development discusses , from different conceptions, the points and counterpoints related to the practice of voluntary abortion, presenting the etymology of the term, the concept, history, exhortative techniques, Brazilian juridical position which allows abortion in specific cases of sexual violence, incest and severe fetal anomaly, indicates data which shows the number of voluntary abortions and estimates, saved the difficulty of presenting official statistical numbers due to the conditions where most abortions takes place, i.e. clandestine manner, due to the fact that some women are under age, but, however, emphasizes the rates of maternal mortality in Brazil and in the world. The approach examines how religion understands the subject of voluntary abortion, a rigorously condemned practice, regardless of the cause of pregnancy. According to the Religion, specially the christians, from conception the embryo is considered a human being and the right to life must be respected. In the other hand, in its precepts, Bioethics does not stimulate abortion and neither condemns, it just lets the action as a free act of the person, since it understands abortion as the disintegration or removal of a human fetus until then unwanted by man or woman, understands this fetus as something devoid of feelings and rights. And that the fetus may be at that moment a risk to women's health. As occur in the case of diseases or deformities of the fetus. As objective, this dissertation has verified the differences between religion and bioethics regard voluntary abortion in Brazilian society. As methodology, was considered a bibliographical research with theoretical analysis based on books, articles, theses, dissertations, materials already published that allowed discuss and develop their own ideas, making this proposal fully and easily comprehensible by the reader. Then, the conclusion points that there will always be differences between Religion and Bioethics regarding discussions on the matter abortion, this due to the fact that different views, understandings and positions regarding intrauterine life, and also about the woman have the right to free abortion decision. These divergences enable new and future research. The issue related to abortion, bioethics and religion is an ample field of analysis. Therefore, there is no forecast of a conclusion about the crime, right or woman's decision about abortion.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação aborda as divergências entre religião e bioética em se tratando do aborto voluntário. O desenvolvimento teórico discute, a partir de diferentes concepções, os pontos e contrapontos sobre a prática de aborto voluntário apresentando a etimologia do termo, conceito, histórico, técnicas exortativas, posicionamento jurídico brasileiro que permite o aborto em casos específicos de violência sexual, incesto e anomalia fetal grave, indica dados que mostram o número de abortos voluntários e estimativas, haja vista a dificuldade de apresentar números estatísticos oficiais por causa das condições em que a maioria dos abortos ocorre, ou seja, de modo clandestino, devido ao fato da menoridade da mulher, mas destaca os índices de mortalidade materna no Brasil e no mundo. Analisa, no contexto da Religião, o entendimento relacionado ao aborto voluntário, prática rigorosamente condenada independente da causa que gerou a gravidez. Por um lado, a religião, especialmente o cristianismo, tende a considerar que desde a concepção o embrião é considerado um ser humano e seu direito à vida deve ser respeitado. Por outro lado, em seus preceitos, a Bioética não estimula o aborto e nem o condena, deixando a ação como um ato livre, pois entende o aborto como a desestruturação ou remoção de um feto humano, até então, indesejável pelo homem ou pela mulher, desprovido de sentimentos e direitos e que representa no momento, riscos à saúde da mulher em caso de doenças ou deformidades fetais. O objetivo deste trabalho é verificar estas divergências entre religião e bioética acerca do aborto voluntário na sociedade brasileira. Tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica, com análise teórica baseada em livros, artigos, teses, dissertações, materiais já publicados que possibilitaram discutir e desenvolver ideias próprias, tornando esta proposta íntegra e de fácil entendimento por parte do leitor. Concluindo-se, por fim, que no diálogo entre a Religião e a Bioética existem pontos conflitantes. Esse conflito se evidencia nas discussões sobre o aborto e/ou outros temas que envolva moralidade, ética e poder de decisão em relação ao corpo. A amplitude deste conflito tange assuntos complexos como: concepções, entendimentos, interpretações e posicionamentos sobre a vida intrauterina; sobre o direito, autonomia e liberdade da mulher de decidir levar ao fim uma gravidez não desejada ou fruto da violência sexual. Contudo, essa pesquisa tem como foco central das divergências o início da vida. Onde, em suma, para a religião, desde a fertilização já existe um ser humano. E isso caracteriza o aborto como prática criminosa. Para a bioética, no entanto, o feto ainda não é um ser humano, será após o nascimento, portanto, abortar não é crime, é uma decisão da mulher. Essas divergências possibilitam novas e futuras pesquisas, pois a temática relacionada ao aborto, religião e bioética é um vasto campo de análise sem previsão de uma conclusão e/ou certeza absoluta de ser um crime, direito ou decisão da mulher.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Sara Rosa (estagiario.mestrado@faculdadeunida.com.br) on 2018-08-21T20:04:34Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Neuza Maria de Almeida.pdf: 10698851 bytes, checksum: 7e74d05abfe89c743f12a1ebdaa7688c (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-08-21T20:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Neuza Maria de Almeida.pdf: 10698851 bytes, checksum: 7e74d05abfe89c743f12a1ebdaa7688c (MD5) Previous issue date: 2015-08-24en
dc.description.sponsorshipAgência 1pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCiências da Religiõespt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências das Religiõespt_BR
dc.relation.referencesALEXANDRIA, Clemente de. El Pedagogo, Trad. Joan Sariol Diaz, Madrid: Editorial Gredos,1998. ALVES, R. O que é religião. 8 ed. São Paulo: Loyola, 2007. ANJOS, Márcio Fabri; SIQUEIRA, José Educardo (Org.). Bioética no Brasil. Aparecida, SP: Ideias&Letras; São Paulo: Sociedade Brasileira de Bioética, 2007 ARISTÓTELES. A política, Trad. Roberto Leal Ferreira. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BARCHIFONTAINE. Christian de Paul. Bioética no início a vida. Pistis Prax., Teol. Pastor, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 41-55, 2010. COLLINS, Francis S. A linguagem de Deus. Trad. Giorgio Capelli. São Paulo: Gente. 2007. BLAINEY, G. Uma breve história do cristianismo. Trad. Neuza Capelo. São Paulo: Fundamento, 2001. BOFF, L. Tempo de transcendência. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. BORRÉ, Melchisedec. A Igreja Universal do Reino de Deus, seu discurso religioso e seus projetos sociais: um estudo de avaliação à luz do conceito de diaconia. 2014. Dissertação (Mestrado em Teologia) Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, RS. BRASIL. Decreto-Lei Nº 3.689/41. Código de Processo Penal. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm>. Acesso em 10 mai. 2015. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. CAMPELO, L. Saúde Sexual e Reprodutiva: abortamento como problema de saúde pública. Resumo da conferência de Dr. Jefferson Drezett; apresentada no Painel de Descriminalização do Aborto realizado em Brasília e promovido pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres em 07/06/05. Disponível em http://www.aads.org.br/revista/julho05.html#quatro. Acesso em 13 abr. 2015. CAUTHEN, Kenneth. A legitimidade e os limites da liberdade de escolha. PROENÇA, Eduardo (Org.). Aborto: perspectivas cristãs. São Paulo: Fonte Editorial, 2010, p. 97-108. CHIAVACCI, Erico. Breves lições de Bioética. São Paulo: Paulinas, 2004. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO PAULO. Violência sexual e aspectos éticos da assistência. Cadernos de ética em ginecologia e obstetrícia. 2 ed. São Paulo: CREMESP, 2002. COSTA, Laís de Oliveira. JARDIM, Dulcilene Pereira. Percepção do enfermeiro no cuidado à adolescente no período do pós-aborto provocado. Revista de enfermagem UNISA, Santo Amaro, a.11, n.1. p.12-8, 2010. COSTA, S.; OSELKA, G.; GARRAFA, V. (Coords.) Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. DINIZ, Débora; COSTA, Sérgio. Bioética: ensaios. Brasília: Letras Livres, 2004. DINIZ, Débora. MEDEIROS, Marcelo. Aborto no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna. Ciência & Saúde Coletiva, ano 15, n.1, p. 959-966, 2010. DWORKIN, Ronald. Domínio da Vida: Aborto, eutanásia e liberdades individuais. Trad. CAMARGO, Jefferson Luiz. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Coleção Justiça e Direito). SILVA, Eliane Moura da: Religião, Diversidade e Valores Culturais: conceitos teóricos e a educação para a Cidadania. Revista de Estudos da Religião. São Paulo: PUC, n. 2, 2004. p. 7-14. FRAGOSO, H. Lições de Direito Penal. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. FRIGÉRIO, M.V.; SALZO, I.; PIMENTEL, S.; GOLLOP, T.R. Aspectos bioéticos e jurídicos do abortamento seletivo no Brasil. In: Aborto legal: Implicações éticas e religiosas. São Paulo, Católicas pelo Direito de Decidir, 2002. GARRAFA, V.; COSTA, S.I.F.C.; OSELKA, G. Bioética no século XXI. 2009. Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/viewFile/313/451. Acesso em 15 jun. 2015. GARRAFA, Volnei et al. Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal esquematizado – parte especial. São Paulo: Saraiva, 2011. HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2010. HORTA, José Silvério Baia. O Ensino Religioso na Itália fascista e no Brasil (1930-45). Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 17, p. 64-78, 1993. HURST, J. Uma história não contada: a história das ideias sobre o aborto na Igreja Católica. 4 ed. São Paulo: Católicas pelo Direito de Decidir, 2000, p. 9 (Coleção Cadernos 1). Disponível em <http://www.generonaamazonia.ufpa.br/edicoes/edicao-4/artigos/artigo-13-ana-patricia.pdf>. Acesso em mai. 2015. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010- Religião: Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em 15 abr. 2015. JACBSEN, Eneia. História do aborto. 2009. Disponível em http://www3.est.edu.br/nepp/revista/018/ano08n1_10.pdf. Acesso em 23 abr. 2015. KUHN, Adriana. Como uma colcha de retalhos: Observações sobre vida e pessoa na discussão sobre o aborto, a partir do Antigo Testamento. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, n. 57, 2007, p. 92-103. LAURENTI, Ruy. MELLO, Maria Helena Prado de. GOTLIEB Léa Davidson. Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, com ênfase na mortalidade materna: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. LECALDANO, Eugenio. Bioetica Le scelte morali. Roma-Bari: Laterza & Figli Spa, 2005. POTTER, Van Rensselaer. Bioethics: Bridge to the future. Englewood Cliffs: N. J. Prentice-Hall, 1971. p.33 LEITO, Israel, Questões de vida ou morte. Diálogo Universitário. Old Columbia Pike: Capua n. 2. v. 5. mar. 1993, p. 12- 17. LEONE, Salvino. PRIVITERA Salvatore. (Orgs.) Nuovo Dizionario di Bioetica. Roma: Cittá Nuova Editrice, 2004. LIBERAL, G. A religião como fonte de ética: revisitando alguns paradigmas. Programa de Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, 2002. LOLAS, Fernando. Bioética: El Diálogo moral em las ciencias de la vida, San Tiago Del Chile: Editora Universitaria, 1998. LUDWIG, Edelstein, The Hippocratic Oath: Text, Translation and Interpretation. Baltimore, Maryland: The Johns Hopkins Press, 1943. LUCHI, J. P. O Lugar das religiões numa sociedade pós-secular. Discussão da perspectiva de J. Habermas DA ROSA, W. P. e RIBEIRO, O. Religião e Sociedade (pós)secular. Santo André: Unida/Academia cristã, 2014, p. 89-109. MARCOS, Badeia. Ética e profissionais de saúde. São Paulo: Santos, 1999. MARTINS, Flademir Jerônimo Belinati. Dignidade da pessoa humana: princípio constitucional fundamental. Curitiba: Juruá, 2003. MATOS, Fernanda Patrícia Lopes. Aborto: liberdade de escolha ou crime? Barbacena, Minas Gerais. 2011. Disponível em <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-fe9ee4442ac41a0909a985d347a32b74.pdf>. Acesso em 15 mai. 2015. MENDONÇA, Adriana Rodrigues dos Anjos et al. SILVA, José Vitor da (Org.). Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Látria, 2009. MENEZES, Greice. AQUINO, Estela M. Pesquisa sobre o aborto no Brasil: avanços e desafios para o campo da saúde coletiva. Cad. Saúde Pública, v.25, n.2, p. 193- 204, 2009. METTE, Nobert. Pedagogia da religião. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. MORI, Maurizio. A moralidade do aborto: sacralidade da vida e novo papel da mulher. Brasília: Universidade de Brasília, 1997. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MOSER, Antônio; SOARES, André Márcio M. Bioética: do consenso ao bom senso. Petrópolis: Vozes, 2006. NAEGELE, Douglas. O aborto e o direito á vida. Disponível em Disponível em <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-fe9ee4442ac41a0909a985d347a32b74.pdf>. Acesso em mai. 2015. NEUENFELDT, Elaine Gleci. Errâncias e itinerários da sexualidade, dos direitos reprodutivos e do aborto – Abordagens bíblico-teológicas. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, n. 57, v. 2. Petrópolis: Vozes, 2007. p.59-68. NUMBERS, R. L. The creationists: from scientific creationism to intelligent design. Cambridge: Harvard University Press, 2006. OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma (Orgs.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri, SP: Manole, 2006. PATTIS, Eva. Aborto, perda e renovação: um paradoxo na procura da identidade feminina. São Paulo: Paulus, 2000. PAULO II, João. Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2000. PAPALEO, Celso Cezar. Aborto e contracepção: atualidade e complexidade da questão. São Paulo: Renovar, 2000. PINTO, Cristiane S.; RIBEIRO, Ana F. "Morte materna: dimensões de uma perda evitável". In: FAÚNDES, Anibal; CECATTI, José Guilherme (Orgs.). Morte materna: uma tragédia evitável. Campinas: Unicamp, 1991, p. 74-79. PLATÃO. A República. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2007. REICH, W. T. (Ed.). Encyclopedia of Bioethics. Macmillan, New York: Simon & Schuster, 1995. PRADO, Danda. O que é aborto. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. ROCHA, A.S; OLIVEIRA, D. M; MARLOW, S. L. (Orgs.). Espiritualidades contemporâneas. Vitória-ES: Unida, 2013 (Série Ciências das Religiões, v. 1). ROSA, W.P; RIBEIRO, O, L. (Orgs.). Religião e Socidade (pós) secular. Santo André, SP: Academia Cristã; Vitória: Unida, 2004. ROSSIE, C. Estimando as taxas de aborto induzido: uma revisão. Estudos em Planejamento Familiar. 2003. Disponível em: <htthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000500016>. Acesso em 10 mai. 2015. SANCHES, Mário Antônio. O aborto numa perspectiva pastoral. REB - Revista Eclesiástica Brasileira, Fasc. 285, Janeiro, 2012, p. 119-213. Disponível em: http://igrejasaojoseoperario.com.br/pdf/artigos/14.pdf. Acesso em 22 jun. 2015. SOUSA, Bertone de Oliveira, a teologia da prosperidade e a redefinição do protestantismo brasileiro: uma abordagem à luz da análise do discurso: Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH Maringá (PR). Anais. v. 4, n. 11, 2011. SOUTO, K. G., CIA, Michelle. . Prática do aborto na sociedade contemporânea: perspectivas jurídicas, morais, econômicas e religiosas. VII Jornada Jurídica - Direito Contemporâneo: Delineamentos e Perspectivas, 2011. Anais da VII Jornada Jurídica, 2011. SOUZA, Waldomiro José. O aborto no Brasil: um resgate das concepções morais católicas em contraposição aos grupos pró-aborto. ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DO GT HISTÓRIA AS RELIGIÕES E DAS RELIGIOSIDADES. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH Maringá (PR) v. 1, n. 3, 2009. SOUZA, Z.C.S.N. Trajetória de mulheres em situação de aborto provocado no discurso sobre clandestinidade. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 23, n. 6, 2010, p. 732-736. TOURAINE, A. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis; Vozes, 1999. VEIGA, Edilson. BRANDÃO, Raquel. Papa diz que Teoria da Evolução e Big Bang são corretos. O Estado De S. Paulo, São Paulo, 29 out. 2014, Metrópole, p. 23. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética: temas atuais e seus aspectos jurídicos. Brasília: Consulex, 2006. WACH, J. Sociologia da religião. São Paulo: Paulinas, 1990. XAVIER, Elton Dias. A Bioética e o conceito de pessoa: a re-significação jurídica do ser enquanto pessoa. Revista Bioética, v. 8, n. 2, p. 217-228, 2000pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAborto. Religião. Bioética. Divergênciaspt_BR
dc.subjectAbortion. Religion. Bioethics. Divergencespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIApt_BR
dc.titleRELIGIÃO E BIOÉTICA: DIVERGÊNCIAS ACERCA DO ABORTO VOLUNTÁRIOpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências das Religiões

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - Neuza Maria de Almeida.pdfDissertação - Neuza Maria de Almeida10,45 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.