Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.fuv.edu.br:8080/jspui/handle/prefix/365
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Filho, José Adriano-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4072349375688174pt_BR
dc.contributor.referee1Filho, José Adriano-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4072349375688174pt_BR
dc.contributor.referee2Ribeiro, Osvaldo Luiz-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1596908442976138pt_BR
dc.contributor.referee3Carneiro, Marcelo da Silva-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1538475961681653pt_BR
dc.creatorGomes, Silvio Cezar José Pereira-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0106324215500333pt_BR
dc.date.accessioned2022-06-03T12:18:47Z-
dc.date.available2020-06-25-
dc.date.available2022-06-03T12:18:47Z-
dc.date.issued2020-06-25-
dc.identifier.urihttp://bdtd.faculdadeunida.com.br:8080/jspui/handle/prefix/365-
dc.description.abstractThe research analyzes the genealogy of Jesus Christ, as described in the Gospel from Saint Matthew. For this analysis, several books and academic articles were explored, but there is a real emphasis in Jane Schaberg’s and Raymond Brown’s research. The reason why is because, both, in the twentieth century, held a wide academic debate around the theme researched: the illegitimacy of Jesus. Schaberg argued that analyzing the infancy narratives and genealogies is possible to prove that Matthew and Lucas knew that Jesus is a bastard. Raymond Brown acknowledges the accusations of illegitimacy and, at times, acknowledges that this topic has been the subject of concern for evangelists. Disregarding if the historical Jesus is, as Schaberg says, a biological son from an unknown man, the result of adultery or rape, or, as Brown argues, generated by the Holy Spirit, this research focuses on the agreement in the debate: Jewish accusations against Jesus and Mary Where she is called adulterous, he I called son of an unknown father. The Judaism Formative was the opponent of the community from Mathew and, the accusation against Jesus and Mary had the demoralizing goal. This research analysis several authors who studied the genealogy according Matthew and the four women mentioned in the genealogy: Tamar, Raab, Ruth and Bathsheba. Their stories, registered in the Hebrew Bible and in rabbinic traditions, become symbols of defense to the dignity of the fifth listed woman, Mary, and to the legitimacy of Jesus. Matthew's defense did not hide or deny accusations. The author faced the matter openly and for the dignity of the four women. In this way, Maria, as violated or adulterous, assumed by Matthew in this way, becomes a greater symbol of welcoming those who live under the weight of sexual violence, or the moralistic accusation of adultery. The called sacred family reveals itself as a family that legitimizes by affection and acceptance and by facing the pressures of a society of predominantly patriarchal values.pt_BR
dc.description.resumoA pesquisa analisa a genealogia de Jesus Cristo, conforme descrita no Evangelho segundo São Mateus. Para esta análise, diversos autores foram explorados, mas há real destaque à Jane Schaberg e Raymond Brown. Isto porque, ambos, no século XX, realizaram amplo debate acadêmico em torno do tema aqui pesquisado: a ilegitimidade de Jesus. Schaberg defendia que analisando as narrativas da infância e as genealogias seria possível comprovar que Mateus e Lucas sabiam que Jesus era um bastardo e trataram desse assunto. Raymond Brown reconhece as acusações de ilegitimidade e chega a reconhecer que esse tema foi alvo da preocupação dos evangelistas. Considerando essas as pesquisas desses autores, quer Jesus seja, como diz Schaberg, um filho biológico de outra pessoa, fruto de adultério ou estupro, ou, como defende Brown, gerado pelo Espírito Santo, esta pesquisa se concentra no acordo que há no debate: as acusações judaicas contra Jesus e Maria. Onde ela é colocada como adúltera e Jesus como filho de um pai desconhecido. O Judaísmo formativo, adversário da comunidade manteana, fazia uso dessas acusações para desmoralizar a fé da comunidade. Foram analisados diversos autores que estudaram a genealogia Mateana e, com mais ênfase, às quatro primeiras mulheres citadas na genealogia: Tamar, Raab, Rute e Betsabéia. Posto que elas, com suas histórias narradas na Bíblia Hebraica e nas tradições rabínicas, se tornam, por assim dizer, símbolos de defesa à dignidade da quinta mulher listada, Maria, e à legitimidade de Jesus. A defesa realizada por Mateus não ocultou ou negou acusações. O autor encarou abertamente o assunto pela dignidade das quatro mulheres. Dessa forma, Maria, como violentada ou adúltera, assumida assim por Mateus, torna-se símbolo maior de acolhimento àquelas que vivem sob o peso da violência sexual, ou da acusação moralista de adultério. A chamada família sacra se revela como uma família que legitima pelo afeto, pelo acolhimento e pelo enfrentamento das pressões de uma sociedade de valores predominantemente patriarcais.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Mestrado Estagiário (estagiario.mestrado@fuv.edu.br) on 2022-06-03T12:18:47Z No. of bitstreams: 1 TCC - Silvio Cezar José Pereira Gomes.pdf: 4097422 bytes, checksum: 481209a4d276e137732e6e3e0ec66b48 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-06-03T12:18:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC - Silvio Cezar José Pereira Gomes.pdf: 4097422 bytes, checksum: 481209a4d276e137732e6e3e0ec66b48 (MD5) Previous issue date: 2020-06-25en
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCiências da Religiõespt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências das Religiõespt_BR
dc.relation.referencesA BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2006. ADEYEMO, Tokunboh (Org.). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2016. ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2015. BARBAGLIO, Giuseppe. Jesus, hebreu da Galileia: pesquisa histórica. São Paulo: Paulinas, 2011. BASSER, Herbert W. The gospel of Matthew and Judaic traditions: a relevance-based commentary. Leiden: Koninklijke Brill nv, 2015. BONDER, Nilton. A alma imoral: traição e tradição através dos tempos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. BRENNER, Athalya. A mulher israelita: papel social e modelo literário na narrativa bíblica. São Paulo: Paulinas, 2001. BROWN, Raymond E. O nascimento do Messias: Comentário das narrativas da infância dos evangelhos de Mateus e Lucas. São Paulo: Paulinas, 2005. BROWN, Raymond. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2012. MONASTERIO, Rafael Aguirre; CARMONA, Antonio Rodriguez. Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos. São Paulo: Editora Ave-Maria, 2012. CARNEIRO, Marcelo. Nova abordagem para a crítica da redação: a memória social como referência em lugar da dependência textual. Estudos Teológicos, São Leopoldo, v. 59, n. 2, p. 340-355, 2019. CARNEIRO, Marcelo, Os evangelhos sinóticos: origens, memória e identidade. São Paulo: Fonte Editorial, 2016. CELSO. Contra os cristãos. Lisboa: Editoral Estampa, 1991. COHEN, Shave J. D. The origins of the matrilineal principle in rabbinic law. Cambridge University Press on behalf of the Association for Jewish Studies. AJS Review, Spring, v. 10, n. 1, p. 19-53, 1985. CROSSAN, John Dominic; BORG, Marcus J. O Primeiro natal. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. CROSSAN, John Dominic; REED, Jonathan L. Em busca de Jesus: debaixo das pedras, atrás dos textos. São Paulo: Paulinas, 2007. CROSSAN, John Dominic; REED, Jonathan L. Em busca de Paulo: como o apóstolo de Jesus opôs o Reino de Deus ao Império Romano. São Paulo: Paulinas, 2007. EHRMAN, Bart D. Como Jesus se tornou Deus. São Paulo: Leya, 2014. EPIPHANIUS. The Panarion of Epiphanius of Salamis: Book I (Sects 1-46). Leiden: Brill, 2009. GARCIA, Paulo Roberto. Sábado: a mensagem de Mateus e a contribuição judaica. São Paulo: Fonte Editorial, 2010. GOMES, João Batista. O Judaísmo de Jesus: o conflito igreja-sinagoga no evangelho de Mateus e a construção da identidade cristã. São Paulo: Loyola, 2009. HELMUNT, Koester. Introdução ao Novo Testamento, v. 1. São Paulo: Paulus, 2005. HELMUNT, Koester, Introdução ao Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Paulus, 2005. JEREMIAS, Joaquim. Jerusalém nos tempos de Jesus: Pesquisas de história econômico-social no período neotestamentário. Santo André: Academia Cristã; São Paulo: Paulus, 2017. JOHNSON, Marshall D. The purpose of the biblical genealogies: with special reference to the setting of the genealogies of Jesus. London: Cambridge, 1969. KUMMEL. Introdução ao novo testamento. São Paulo: Paulus, 2009. MACABASAG, Nora, “What’s in a name?” A study on the matthean genealogy (Mt 1,1-17) Part One. Revista Bíblica, v. 80, p. 155, 2018. MARCONCINI, Benito. Os evangelhos sinóticos: formação, redação, teologia. São Paulo: Paulinas, 2007. MAZZAROLO, Isidoro. Evangelho de Mateus: ouvistes o que foi dito...? Eu, porém, vos digo...! Coisas velhas e coisas novas. Porto Alegre: Mazzarolo, 2016. MCKIGHT, Scot; MODICA, Joseph B. Who do my opponents say that i am?: an investigation of the accusations against the historical Jesus. New York: T&T Clark International, 2008. MIRANDA, Evaristo Eduardo de; MALCA, José Manuel Schorr. Sábios Fariseus: reparar uma injustiça. São Paulo: Loyola, 2001. NEUSNER, Jacob. The Description of Formative Judaism: The Social Perspective of the Mishnah's System of Civil Law and Government. AJS Review, v. 5, p. 63-79, 1980. OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento: Análise e avaliação do aparato crítico de “O Novo Testamento Grego”. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. OVERMAN, J. Andrew. Igreja e comunidade em crise: o evangelho de Mateus. São Paulo: Paulinas, 1999. OVERMAN, J. Andrew. O Evangelho de Mateus e o judaísmo formativo: o mundo social da comunidade de Mateus. São Paulo: Loyola, 1997. PERETTI, Clélia; NATEL, Angela. As mulheres da genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus. Estudos Teológicos, v. 54, p. 335-349, 2014. PONTIFÍCIA COMISSÃO BIBLICA. A interpretação da Bíblia na Igreja. 7.ed. São Paulo: Paulinas, 2006. REILLY, Frank. Jane Schaberg, Raymond E. Brown, and the problem of the illegitimacy of Jesus. Journal of Feminist Studies in Religion, v. 21, n. 1, p. 57-80, 2005. RUSCONI, Carlo. Dicionário Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2003. SCHABERG, Jane. The Illegitimacy of Jesus: A feminist thelogical iinterpretation of the infancy Narratives. Sheffield: Sheffield Phoenix Press, 2006. SCHIFFMAN, Lawrence. Who Was a Jew?: Rabbinic and Halakhic Perspectives on the Jewish Christian Schism. Hoboken: KTAV Publishing House. 1985. SCHOTROFF, Luise; SCHORER, Silvia; WACKER, Marie-Theres. Exegese Feminista: resultados de pesquisas bíblicas a partir da perspectiva de mulheres. São Leopoldo: Sinodal/EST; CEBI; São Paulo: Aste, 2008. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro, São Paulo: Companhia das Letras, 2019. SEFARIA, Nova York: Sefaria, 2013. Disponível em: <https://www.sefaria.org>. Acesso em: 20 out. 2019. SILVA, Aldina da. Rute: um evangelho para a mulher de hoje. São Paulo: Paulinas, 2002. SPARKS, James T. The chronicler’s genealogies: towards an understanding of 1 Chronicles 1-9. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2008. THEISSEN, Gerd. A religião dos primeiros cristãos: uma teoria do cristianismo primitivo. São Paulo: Paulinas, 2009. THEISSEN, Gerd; MERZ, Annette. O Jesus histórico: um manual. São Paulo: Loyola, 2004. WAINWRIGHT, Elaine M. Towards a feminist critical Reading of the gospel according to Mattew. New York: de Gruyter, 1991. WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: Manual de metodologia. São Leopoldo: Sinodal, 1998. WEREN, Wim J.C. Studies in Matthew's Gospel: Literary Design, Intertextuality, and Social Setting. Leiden: Brill, 2014. WILSON, Robert R. The Old Testament Genealogies in Recent Research. Journal of Biblical Literature, v. 94, n. 2, p. 169-189, 1975. ZENGER, Erich. O livro de Rute. In: ZENGER, Erich (Org.). Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003. ZUURMOND, Rochus. Procurais o Jesus Histórico?. São Paulo: Loyola, 1998.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectilegitimidadept_BR
dc.subjectgenealogiapt_BR
dc.subjectMateuspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIApt_BR
dc.titleA GENEALOGIA DO MESSIAS, SEGUNDO MATEUS: A LEGITIMIDADE DE JESUS EM DEBATEpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências das Religiões

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC - Silvio Cezar José Pereira Gomes.pdfTCC - Silvio Cezar José Pereira Gomes4 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.