Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.fuv.edu.br:8080/jspui/handle/prefix/290
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Brotto, Julio Cezar de Paula-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1572132876854513pt_BR
dc.contributor.referee1Brotto, Julio Cezar de Paula-
dc.contributor.referee2Rosa, Wanderley Pereira da-
dc.contributor.referee3Júnior, José no Nascimento Lira-
dc.creatorRosa, Richard Alves Santa-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1297366557231351pt_BR
dc.date.accessioned2019-09-06T11:35:32Z-
dc.date.available2018-10-29-
dc.date.available2019-09-06T11:35:32Z-
dc.date.issued2018-10-29-
dc.identifier.urihttp://bdtd.faculdadeunida.com.br:8080/jspui/handle/prefix/290-
dc.description.abstractSeveral segments of the ecological movement seek to articulate the current global environmental crisis with the issue of religious traditions. In fact, one can not fail to observe the theoretical challenges of this issue, first, the problem of the relationship between religion and the environment. The religious traditions demonstrate an ecological-religious perception of the world, because they connect the human being in the dialogue between the sacred and the nature, defining to a certain extent, the place and the responsibility of this human being, between, with and before the other creatures. This can be verified in the Abrahamic traditions: Judaism, Christianity and Islam. These religious traditions, according to their sacred writings, understand that there are virtues and values in the environment, capable of producing justice and mercy effectively. At the same time as this ecological-religious perception of the world is clear in the sacred scriptures of the Abrahamic traditions, it is perceived that for a long time these traditions acted ambiguously and on many occasions loosely as regards their responsibility to fight for the environment. In this context this dissertation is inserted. It offers a glance and debate around the rich assumptions emanating from the sacred scriptures of these Abrahamic traditions regarding the environmental issue. But it also indicates their negligence in appropriating these teachings and striving for a cause that affects all mankind. The research, of bibliographic and descriptive nature, was developed from a review and analysis of literature, based on information collected and selected from the literature on the proposed theme, namely: religion, environment and Abrahamic tradition. The dissertation was elaborated in three chapters that describe on the ecological question as a religious phenomenon observable in the Abrahamic traditions. The first chapter sought to demonstrate the sacred relationship with the ecosystem from the scriptural heritage of the Abrahamic religions. In the second chapter, nature was analyzed as a sacred object, with the resumption of the humanitarian spiritual dimension, capable of helping to reconnect the human being and the universe. The third chapter developed from the interpretative nucleus common to the Abrahamic traditions, projecting the sense of universal responsibility, from a co-participatory view of essential principles that aid in the universal ethical parameter. It was concluded that religions of the Abrahamic tradition, although they have a clear ecological-religious perception of the world from their sacred texts, and because they bind the human being in the dialogue between the sacred and the nature, could be more proactive to fight in favor of a policy of caring for the environment and the planet Earth.pt_BR
dc.description.resumoDiversos segmentos do movimento ecológico buscam articular a atual crise global do meio ambiente com a questão das tradições religiosas. De fato, não é possível deixar de observar os desafios teóricos desta temática, primeiramente, o problema da relação entre religião e meio ambiente. As tradições religiosas demonstram uma percepção ecológico-religiosa do mundo, pois conectam o ser humano no diálogo entre o sagrado e a natureza, definindo em certa medida, o lugar e a responsabilidade deste ser humano, entre, com e diante das demais criaturas. Isso pode ser verificado nas tradições abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Estas tradições religiosas, em função de suas escrituras sagradas, compreendem que há virtudes e valores no meio ambiente, capazes de produzirem com eficácia justiça e misericórdia. Ao mesmo tempo em que esta percepção ecológico-religiosa do mundo está clara nas sagradas escrituras das tradições abraâmicas, percebe-se que por muito tempo estas tradições agiram ambiguamente e em muitas ocasiões desleixadamente no que diz respeito à sua responsabilidade de lutar em prol do meio ambiente. Neste contexto se insere esta dissertação. Oferece um olhar e um debate em torno dos ricos pressupostos emanados nas escrituras sagradas destas tradições abraâmicas em relação à questão ambiental. Mas, indica também, a negligência delas no sentido de apropriarem-se destes ensinamentos e lutarem por uma causa que afeta toda a humanidade. A pesquisa, de natureza bibliográfica e descritiva, foi desenvolvida a partir de uma revisão e análise de literatura, a partir de informações levantadas e selecionadas da literatura sobre a temática proposta, a saber: religião, meio ambiente e tradição abraâmica. A dissertação foi elaborada em três capítulos que descrevem sobre a questão ecológica como fenômeno religioso observável nas tradições abraâmicas. O primeiro capítulo buscou demonstrar a relação sagrada com o ecossistema a partir da herança escriturística das religiões abraâmicas. No segundo capítulo foi analisada a natureza como objeto sagrado, com a retomada da dimensão espiritual humanitária, capaz de ajudar a religar o ser humano e o universo. O terceiro capítulo desenvolveu-se a partir do núcleo interpretativo comum às tradições abraâmicas, projetando o sentido de responsabilidade universal, a partir de um olhar coparticipativo de princípios essenciais que auxiliam no parâmetro ético universal. Concluiu-se que as religiões de tradição abraâmica, ainda que tenham clara uma percepção ecológico-religiosa do mundo, a partir dos seus textos sagrados, pois vinculam o ser humano no diálogo entre o sagrado e a natureza, poderiam ser mais pró ativas para lutar em prol de uma política de cuidado para com o meio ambiente e o planeta Terra.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Mestrado Estagiário (estagiario.mestrado@fuv.edu.br) on 2019-09-06T11:35:32Z No. of bitstreams: 1 TCC - Richard Alves Santa Rosa.pdf: 3805641 bytes, checksum: 1c8730ad008cba85acbf84f74734598a (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-09-06T11:35:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC - Richard Alves Santa Rosa.pdf: 3805641 bytes, checksum: 1c8730ad008cba85acbf84f74734598a (MD5) Previous issue date: 2018-10-29en
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCiências da Religiõespt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências das Religiõespt_BR
dc.relation.referencesA BIBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2000. ARMSTRONG, K. Em nome de Deus: o fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. ASSANN, Hugo. Crítica à lógica da exclusão. São Paulo: Paulus, 1994. ASSEMBLEIA ECUMENICA MONDIALE DI SEOUL. Verso la solidarietè Dell’alleanza per la giustizia, la pace e la salvaguardia Del creato. Enchiridion Oecumenicum, Bologna: EDB, v. 5, p. 1553, 2001. BENSION, Ariel (Ed.). O zohar: o livro do esplendor. São Paulo: Polar, 2006. BENTO XVI. Caritas in veritate. São Paulo: Paulinas, 2009. BERGER, Peter L. O dossel sagrado. São Paulo: Paulus, 1985. BINGEN, Hildegarda de. Il libro delle opere divine. Milano: Mondadori, 2003. BOFF, Leonardo. Ecologia grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. ______. Fundamentalismo: a globalização e o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2012. ______. Do iceberg à arca de Noé. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. ______. Ethos mundial: um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. ______. As quatro ecologias: ambiental, política e social, mental e integral. Rio de Janeiro: Mar de Ideias, 2012. ______. Ética da vida: a nova centralidade. Rio de Janeiro: Record, 2009. ______. A trindade e a sociedade. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. BOTTRICH, Christfried; EGO, Beate; EISSLER, Friedmann. Moisés no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. São Paulo: Loyola, 2013. ______. Adão e Eva no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. São Paulo: Loyola, 2014. CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios sobre antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza. São Paulo: Cortez, 1995. COMTE-SPONVILLE, André. O espírito do ateísmo. São Paulo: Martins Fontes, 2007. CROATTO, José S. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2001. DEMAMAM, Vilmar. Pensamento ecológico. São Paulo: Paulinas, 2006. DIAS, G. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 1992. DUPRAT, Cecília. A criação e o dilúvio: segundo os textos do oriente médio e antigo. São Paulo: Paulus, 1990. EL HAYER, Samir (Trad./Com.). Alcorão Sagrado. São Paulo: Marsam Editora, 1994. ELIADE, Mircea. Mito do eterno retorno. São Paulo: Mercuryo, 1992. ______. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ______. História das crenças e das ideias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. ______. Mitos, sonhos e mistérios. Lisboa: Gallimard, 1957. ______. O tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ______. Ocultismo, bruxaria e correntes culturais. Belo Horizonte: Interlivros, 1979. ______. Imagem e símbolos. Rio de Janeiro: Arcádia, 1979. ______. O conhecimento sagrado de todas as eras. São Paulo: Mercuryo, 1995. ______. Origens. São Paulo: Edições 70, 1989. ELIADE, Mircea; COULIANO, Ioan P. Dicionário das religiões. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993. WOLFF, Elias. Espiritualidade do diálogo inter-religioso. São Paulo: Paulinas, 2016. FRANCISCO, Papa. Carta encíclica Laudato Si. São Paulo: Paulinas, 2015. FRANÇOISE, Mies. (Org.). Bíblia e religiões: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo. São Paulo: Loyola, 2013. GEBARA, Ivone. Teologia ecofeminista: ensaio para repensar o conhecimento e a religião. São Paulo: Olho D’água, 1997. GESCHÉ, Adolphe. O cosmo. São Paulo: Paulinas, 2004. GOLDFARB, M. P. L; SOUZA, V. K. M. O jardim de Criador: reflexões antropológicas do discurso ambiental Islâmico. Fragmentos de Cultura, Goiânia, n. 2, p. 221-230, 2016. GONÇALVES, Carlos P. Os (des) caminhos do meio ambiente. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2001. GUERREIRO, Silas (Org.). O estudo das religiões. São Paulo: Paulinas, 2003. HALEVI, Zev ben Shimon. O trabalho do kabbalista. São Paulo: Siciliano, 1994. HAUGHT, John. Cristianismo e ciência. São Paulo: Paulinas, 2009. HELMI, Nasr. Nobre alcorão. São Paulo: Rei Fahd, s/d. n.21. HESCHEL, Abraham. Criador em busca do homem. São Paulo: Paulus, 1975. JOÃO PAULO II. Sollicitudo Rei Socialis. São Paulo: Paulinas, 1988. KHALID, Fazlun. Islam and the Environment. In: Encyclopedia of Global Environmental Change, Chichester: John Wiley & Sons, v. 5, p. 332-339, 2002. KÜNG, Hans. Projeto de ética mundial. São Paulo: Paulinas, 2001. ______. Religiões do mundo. Campinas: Versus Editora, 2001. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2000. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967. LIBÂNIO, J. B. As grandes rupturas sócio-culturais e eclesiais. Petrópolis: Vozes, 1981. LOVELOCK, James. A vingança de Gaia. São Paulo: Intrínseca, 2006. MAÇANEIRO, Marcial. Religiões e ecologia. São Paulo: Paulinas, 2011. MAFESSOLI, Michel. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996. MATURANA, H. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Psy II, 1995. MCKENZIE, John L. Dicionário bíblico. São Paulo: Paulus, 1984. MERKLING, Melissa. (Org.). Desafio para uma civilização global: diálogo de culturas e religiões. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. MOLINER, Albert. Pluralismo religioso e sofrimento eco-humano: a contribuição de Paul Knitter para o diálogo inter-religioso. São Paulo: Paulinas, 2011. MOLTMANN, Jurgen. Criador na criação: doutrina ecológica da criação. Petrópolis: Vozes, 1993. ______. Trindade e sociedade: uma contribuição para a ecologia. Petrópolis: Vozes, 2000. ______. A doutrina ecológica da criação. Petrópolis: Vozes, 1993. ______. Ciência e sabedoria: um diálogo entre ciência natural e teologia. São Paulo: Loyola, 2002. MOLTMANN, Jurgen; BASTOS, Levy. O futuro da criação. Rio de Janeiro: Mauad, 2011. MOLTMANN, Jurgen; BOFF, Leonardo. Há esperança para a criação ameaçada? São Paulo: Vozes, 2014. MORIN, Edgar. Terra pátria. Porto Alegre: Sulinas, 2003. ______. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez: Unesco, 2002. NOGUEIRA, Souza. (Org.). Linguagens da religião. São Paulo: Paulinas, 2012. OLIVEIRA, Pedro A. Ribeiro de; SOUZA, José Carlos Aguiar de. (Orgs.). Consciência planetária. São Paulo: Paulinas, 2009. OLGIATI, Feliciano (Trad.). Gli scritti di Francesco e Chiara d’Assisi. Padova: Messaggero, 2006. OTTO, Rudolf. O sagrado. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. PANASIEWICZ, Roberlei. Pluralismo religioso contemporâneo: diálogo inter-religioso na teologia de Claude Geffré. São Paulo: Paulinas, 2007. PEARCEY, Nancy. Verdade absoluta: libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural. Rio de Janeiro: Cpad, 2006. PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. QUEIRUGA, Torres. Recuperar a criação: por uma religião humanizadora. São Paulo: Paulus, 1999. RAHNER, Karl. A antropologia: problema teológico. São Paulo: Herder, 1968. ROMER, Thomas. A origem de Javé; o Criador de Israel e seu nome. São Paulo: Paulus, 2016. ROSA, Richard Alves Santa. Ecologia e sua perspectiva religiosa. Unitas, Vitória, v. 5. n. 2, p. 84-97, 2017. SANCHEZ, Wagner. Vaticano II e o diálogo inter-religioso. São Paulo: Paulus, 2015. SANTOS, Walter dos. Bioética, biodireito e meio ambiente em relação ao Divino. 2014. 107 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara, Belo Horizonte, 2014. SCHOLEM, Gershom. Cabala. Rio de Janeiro: A. Koogan, 1989. SMULDERS, Peter. A visão de Teilhard de Chardin. São Paulo: Paulus, 1994. SOTER. (Org.). Sustentabilidade da vida e espiritualidade. São Paulo: Paulinas, 2008. SEROUYA, Henry. La Cabala. Roma: Mediteranee, 1989. SUSIN, Luiz; MARÇAL G, Joe. (Orgs.). Nosso planeta, nossa terra: ecologia e teologia. São Paulo: Paulinas, 2011. SUZIN, Luiz Carlos. A criação de Deus: Deus e Criação. São Paulo: Paulinas; Valencia: Siquem, 2003. UMBERTO, Eco. Semiótica e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Ática, 1991. STADELMANN, Luís. Criação e ecologia na Bíblia. São Paulo: Loyola, 2007. TEILHARD, Pierre. Hino do universo. São Paulo: Paulus, 1994. ______. O meio divino. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. ______. O fenômeno humano. São Paulo: Cultrix, 1995. WALTHER, Eichrodt. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2005. WEISER, Artur. Os salmos. São Paulo: Paulus, 1994. WEIZENMANN, Mariano. Leitura ecológica e algumas leituras Téo (eco) lógicas de Gn 1-11. Teologia em Questão, Taubaté, n. 5, p. 31-32, 2004. ZAMBRANO, Maria. Algunos lugares de la poesía. Madrid: Trotta, 2007. ZIZIOULAS, Ioannis. A criação como eucaristia. São Paulo: Paulus, 2001.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMeio Ambientept_BR
dc.subjectReligiãopt_BR
dc.subjectTradição Abraâmicapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIApt_BR
dc.titleRELIGIÃO E MEIO AMBIENTE: UMA BREVE ANÁLISE DA ECOLOGIA NA PERSPECTIVA DAS RELIGIÕES DA TRADIÇÃO ABRAÂMICApt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências das Religiões

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC - Richard Alves Santa Rosa.pdfTCC - Richard Alves Santa Rosa3,72 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.